Share the post "Equipe de Bolsonaro: Augusto Heleno Ribeiro Pereira, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional."
O general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira chegou a ser convidado, mas recusou convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para ser vice presidente na chapa que acabou sendo eleita. Parece exercer grande influência sobre Bolsonaro porque mesmo não aceitando a vice presidência continuou muito próximo ao presidente eleito.
Ele será um dos generais que fará as negociações com o Congresso Nacional, dividindo espaço com Onyx Lorenzoni, o superministro da Casa Civil. Heleno chegou a general do Exército de quatro estrelas, o topo da hierarquia.
Foi indicado a um ministério instalado dentro do Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas era cotado também para o Ministério da Defesa.
Augusto Heleno hoje tem 70 anos, entrou para o Exército em 1966 e deixou a instituição em 2011, depois de 45 anos de serviços prestados. Na ocasião, fez declaração que causou impacto em defesa à ditadura militar brasileira.
O general se formou na Academia Militar das Agulhas Negras, com o primeiro lugar na turma da cavalaria. Ficou conhecido no Brasil ao ser nomeado, em 2004, primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil.
Depois do Haiti, assumiu, em 2007, o Comando Militar da Amazônia (CMA), um dos postos mais prestigiosos do Exército. Mas deixou o posto após dizer que a política indigenista do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (de 2003 a 2010) era caótica. Na ocasião, Heleno afirmou, ainda, que a demarcação contínua da reserva Raposa-Serra do Sol ameaçava a soberania nacional.