segunda-feira, 16 setembro, 2024
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Data Nacional do Equador será com concerto

Em comemoração à Festa Nacional do Equador, aniversário dos 215 anos do Primeiro Grito da Independência, 10 de agosto de 1809, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência do maestro Claudio Cohen, apresentará, nesta quinta-feira, 8, no Teatro Plínio Marcos, Concerto de Gala que incluirá melodias do repertório clássico equatoriano.

A orquestra terá como convidado o violinista equatoriano de vasta trajetória Jorge Saade-Scaff, que realizou cerca de trezentos concertos em 45 países, dos cinco continentes e, nesta ocasião, se apresentará tanto em Brasília quanto em Goiânia, no domingo, 11.

Sobre Jorge Saade, o crítico musical Mark Holston, na revista Américas da OEA, a propósito de um de seus concertos, afirmou: “…um dos melhores músicos clássicos das Américas, sua reputação como virtuoso equatoriano do violino é reforçada pela inquietante e rica seleção (do repertório musical)”.

Enquanto o crítico Robert Matthew-Walker afirmou, na revista Musical Opinion do Reino Unido, sobre a interpretação que Saade fez junto com o guitarrista Julio Almeida, no Purcell Hall do Royal Festival Hall de Londres: “O alcance e a variedade das interpretações foram realmente excepcionais; assim como a maestria dos intérpretes…”Saade é graduado “cum laude” pela Escola Frost da Universidade de Miami e estudou com o famoso violinista Ruggiero Ricci, no Instituto Mozarteum de Salzburgo; além de obter sua especialização em música latino-americana na Universidade Católica da América, em Washington.

No programa da noite, melodias clássicas dos compositores equatorianos Eduardo Florencia, “Abertura” e de Luis Torres “Dançante para Violino e Orquestra”, darão lugar à interpretação das Bachianas Brasileiras No. 2, de Heitor Villa-Lobos, o compositor mais significativo da música brasileira.

Na noite de gala será interpretado o Concerto para Violino e Orquestra, do compositor equatoriano Gerardo Guevara. O Concerto para Violino e Orquestra, escrito em 2019, é uma das últimas obras de Guevara, marcada por seu caráter representativo do pentagrama equatoriano, e consta de três movimentos: o primeiro utiliza uma harmonia e textura contemporâneas, embora mantenha a pentafonia da música andina. O segundo movimento tem uma bela melodia em ritmo de albazo e o terceiro movimento é enérgico com ritmos de sanjuanito, todos eles ritmos dos Andes equatorianos.

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