O embaixador Miklós Halmai, abriu, nesta sexta-feira, 22, na Galeria de Arte da Legião da Boa Vontade, em Brasília, a exposição “Hungria” destacando o trabalho da jornalista e fotógrafa Claudia Godoy e da pintora Julianna Vidnik na divulgação da cultura húngara.
Cerca de 40 obras que retratam Budapeste, paisagens e monumentos húngaros fazem parte da exibição que está disponível até o final mês na LBV. Halmai destacou também a importância da LBV na cultura nacional. O diplomata recebeu colegas embaixadores, comunidade húngara e mídia com coquetel.
A pintora Julianna Vidnik, que é descendente de húngaros agradeceu a presença de todos no evento.
“A Hungria é simplesmente, linda, magnífica e encantadora. Um lugar perfeito para qualquer artista começar a criar suas obras de arte, desde sua história àbelíssimas paisagens”, disse Juliana Vidnik, que apresenta os seus quadros ao público na mostra.
Ela tem como destaques o Rio Danúbio, Igrejas, Castelos, Pontes, Estátuas e seu maravilhoso Parlamento. Há também o Lago Balaton chamado pelos húngaros de “Mar Húngaro”, é o maior lago de água doce da Europa Central e Oriental. Szentendreé a cidade das artes, danças, músicas, artesanatos, restaurantes e muita diversão.
Para Claudia Godoy, jornalista e autora das fotos da exposição, Budapeste é um lugar no mundo onde ainda é possível respirar o ar austro-húngaro que existiu na virada para o século XX. “O país reunia regiões que hoje fazem parte de países como Itália, Áustria, Alemanha, Polônia, Eslováquia, Romênia, Croácia, Sérvia, República Tcheca, além da própria Hungria”, disse a jornalista.
Eleita a nona cidade mais bonita do mundo e um dos lugares mais idílicos da Europa pela revista Forbes, Budapeste é o principal centro financeiro, corporativo, mercantil e cultural da Hungria, a cidade também é a nona maior cidade da União Europeia.
A cidade é um encanto, uma das mais belas da Europa, e um dos principais destinos turísticos do mundo. Eu destaco a vista do rio Danúbio como uma das mais lindas que já vi. As ruas de Budapeste levam a vários cenários formados por uma arquitetura surpreendente que vai do “Art Nouveau” aos bares de ruína.
O encanto do passado convive com a modernidade do transporte público húngaro, muito eficiente. É possível percorrer Budapeste a pé, em veículos elétricos como ônibus, trens, bondes, patinetes, motos e bicicletas.
Outra atração nas minhas fotos é a maior sinagoga da Europa, um belo templo que lembra importante comunidade judaica da Hungria. Os cafés húngaros são outros locais que deixam saudade nos visitantes e também exalam a atmosfera do Grande Império austro-húngaro. O Império dos Habsburgos pode ser sentido nos doces espalhados por vitrines diversas pela cidade.
A intensa atividade vulcânica da região permitiu que os romanos construíssem no passado muitas casas de banho, tradição mantida pelos otomanos e que continuam funcionando até hoje. Nestes lugares as pessoas podem fazer tratamentos de beleza e massagens. Elas também estão retratadas na exposição de fotos.