Hungria celebra Data Nacional

Por Claudia Godoy

A Embaixada da Hungria celebrou a Data Nacional no último mês de outubro, em Brasília, com coquetel para diplomatas, jornalistas e comunidade húngara. A data marca o aniversário da Revolução Húngara de 23 de outubro de 1956, o nascimento da República.

Além de destacar a luta pela liberdade, o embaixador da Hungria, Miklós Halmai, lembrou as relações com o Brasil e a cooperação na área da educação. Os dois países possuem um acordo de cooperação técnica que garante um programa de concessão de bolsas de estudo pela Hungria. Mais de 600 estudantes foram contemplados com o Stipendium Hungaricum.

O diplomata citou a imigração de húngaros para o Brasil. “Tive a oportunidade de conhecer húngaros que deixaram tudo para trás e se estabeleceram no país”, lembrou Halmai. A comunidade húngara no Brasil é de cerca de 100 mil pessoas.

Halmai ressaltou a cooperação no âmbito educacional. Brasil e Hungria possuem acordo de cooperação técnica que possibilita a continuidade do programa de concessão de bolsas de estudo pela Hungria. Mais de 600 estudantes foram contemplados nos últimos anos.

O diretor do Departamento de Europa do Itamaraty, Flavio Goldman, destacou que Brasil e Hungria mantém relações fluídas e frutíferas. “Enfatizo ainda o histórico de cooperação entre os dois países em educação, ciência, tecnologia e defesa”.

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas, foram assinados diversos acordos bilaterais: Acordo para evitar a dupla tributação (1986); o Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica (1992); Acordo de Cooperação Económica (2006); Memorando de Entendimento entre o Eximbank da Hungria e o Banco Brasileiro de Desenvolvimento (2012); e um Acordo de Cooperação entre o Ministério do Desenvolvimento Rural da Hungria e o Ministério da Pesca e Aquicultura do Brasil (2013).

Goldman lembrou a visita da vice-presidente da Assembleia Nacional da Hungria, Márta Mátral, ao Brasil recentemente. “Foi uma oportunidade para repassar os temas da agenda bilateral e debater algumas das mais importantes questões internacionais de interesse mútuo”, afirmou o diplomata.