Por: embaixada do Paquistão
Memória
O “Dia Negro da Caxemira” é celebrado em 27 de outubro de cada ano para condenar a chegada das Forças de Ocupação da Índia em Srinagar. O Paquistão continua a expor as violações dos direitos humanos da Índia nos territórios de Jammu e Caxemira ilegalmente ocupados pela India (IIOJK), especialmente desde 5 de agosto de 2019.
O “Dossiê” da Caxemira lançado pelo Ministro das Relações Exteriores em 12 de setembro de 2021, bem como o último discurso do Primeiro-Ministro da Assembleia Geral da ONU, onde também falou sobre a Caxemira. Há material e evidências suficientes no Dossiê que ampliam nossas principais mensagens sobre as horrendas violações dos direitos humanos pela India no IIOJK e nossas preocupações com relação à paz e segurança regional.
O Paquistão tem realizado contínuos esforços para destacar o terrorismo patrocinado pelo Estado indiano, crimes de guerra e graves violações dos direitos humanos pelas Forças de Ocupação da Índia (IOFs) em IIOJK. Para manter o foco da comunidade internacional nas transgressões indianas e responsabilizar a Índia, foi preparado um Dossiê abrangente e bem pesquisado contendo toda a gama de violações graves, sistemáticas e generalizadas dos direitos humanos perpetradas pelas forças indianas em IIOJK.
O documento foi divulgado pelo Ministro das Relações Exteriores, junto ao Ministro dos Direitos Humanos e do Assessor de Segurança Nacional, através de veículos de comunicação nacionais e internacionais por meio de uma coletiva de imprensa. Para expor ao mundo a prepotência indiana e a conduta repreensível em IIOJK, o documento de 131 páginas cobre de forma abrangente os crimes de guerra cometidos pelas IOFs em IIOJK, explica o movimento nativo da Caxemira pela Liberdade ao expor as operações de bandeira falsa da Índia, execuções extrajudiciais e operações de recuperação de armas e destaca as consequências das ações ilegais por indianos desde 5 de agosto de 2019.
O Dossiê cobre relatos de 3.432 casos de crimes de guerra perpetrados por oficiais superiores da IOFs. Um total de 118 Unidades do Exército Indiano cometeram esses crimes. Provas (áudio e vídeo) também podem ser acessadas no Dossiê.
Em seu briefing, o ministro das Relações Exteriores destacou, entre outros, que a Índia, sob o regime RSS-BJP, estava em um caminho regressivo e – impulsionada pela ideologia extremista “Hindutva” – estava usurpando os direitos fundamentais dos caxemires por meio de um cerco militar brutal. O Ministro das Relações Exteriores disse que o Dossiê exporia o mundo, a verdadeira face da Índia que se esconde atrás de um verniz de ‘democracia’ enquanto sujeita os Caxemires ao pior tipo de perseguição, repressão e tirania. O Dossiê, com evidências concretas, reforça a posição do Paquistão de que a Índia deve ser responsabilizada por sua conduta hedionda e horrível no IIOJK.
As principais expectativas da comunidade internacional, conforme refletidas no Dossiê, incluem: a assistência das Nações Unidas e seus mecanismos relevantes de Direitos Humanos para aliviar a situação dos caxemires sitiados; o Departamento de Operações de Manutenção da Paz da ONU (UN/DPKO) deve registrar os nomes dos supostos perpetradores de violações de direitos humanos e garantir que eles não sejam autorizados a trabalhar em missões de manutenção da paz da ONU; o Governo da Índia deverá ser compelido a permitir acesso gratuito aos Detentores de Mandatos Especiais da ONU para avaliar a situação em IIOJK; o levantamento do apagão de internet / mídia no território ocupado; permitir o acesso irrestrito a jornalistas independentes e organizações de direitos humanos e da sociedade civil; libertação de jovens e líderes da Caxemira que permaneceram sob custódia indiana sob acusações forjadas; cessar alterações demográficas ilegais em curso no IIOJK; e imposição de sanções à Índia sob os regimes de direitos humanos.