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Bangabandhu defendia a liberdade religiosa, diz Nobel de Economia

Por: Claudia Godoy

A religião não deve ser usada politicamente – este era um dos pontos centrais defendidos pelo líder da luta pela independência de Bangladesh, Sheik Mujibur Rahman, mais conhecido como Bangabandhu, ou seja, pai da nação bengali. O seu pensamento, que se mantém até hoje vigente, foi discutido em um interessante evento virtual organizado pela London School of Economics e o Alto Comissariado de Bangladesh em Londres.

De acordo com os palestrantes, o Prêmio Nobel de Economia (1998) Amartya Sen e o também professor Rheman Sobhan, o líder bengali Bangabandhu defendia a liberdade religiosa, o que é seguido até hoje pelo seu país, de maioria muçulmana.

Também se destacou como um lutador pela democracia e a justiça social.

O sheik Mujibur Rahman nasceu em 1920 e a partir de 1972 foi o primeiro presidente de Bangladesh, tornando-se depois primeiro-ministro. No cenário internacional, manteve uma política independente, sendo respeitado pelos principais líderes mundiais. Foi assassinado em 1975, juntamente com a sua família, por um grupo de militares. No entanto, duas filhas se salvaram, por estarem estudando no Reino Unido. Uma delas, sheik Hasina, após voltar do exílio, passou a ter um papel político destacado e é hoje a primeira-ministra de Bangladesh, procurando manter vivo o legado do pai, com tolerância religiosa, crescimento econômico e redução da pobreza.

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