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China suspende importação de carne de frigorífico brasileiro após detectar coronavírus em embalagem

Com informações da Embaixada da China
O governo da China informou nesta sexta-feira (09) que um frigorífico de carne bovina congelada e desossada da Minerva S.A, em São Paulo, terá suas importações suspensas por uma semana a partir de hoje. A companhia Minerva é a segunda maior exportadora de carne e a maior exportadora de gado vivo do Brasil.
A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) explicou que a suspensão ocorreu em função de detecção de ácido nucleico do novo coronavírus em uma amostra de embalagem de carregamento de carne
De acordo com o boletim, as importações serão retomadas automaticamente após o vencimento do período.
Segundo informou a embaixada da China, por meio de nota, “o governo chinês adotou critérios mais rigorosos em relação às condições sanitárias desses produtos diante da circunstância tão especial em que vivemos”. A embaixada informou, ainda por meio de nota à imprensa, que são medidas temporárias, que não visam um país em particular, como o Brasil,
não vão afetar a qualificação dos frigoríficos exportadores e tampouco terão
um impacto substancial no comércio do agronegócio bilateral.
 
Veja a nota completa da Embaixada da China
EMBAIXADA DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA NO
BRASIL
NOTA À IMPRENSA
Sobre a suspensão da exportação de outro frigorífico
brasileiro pelas autoridades aduaneiras da China
 
Brasília, 9 de outubro de 2020
A Administração Geral das Alfândegas da China informou, por meio de
nota divulgada no dia 1º de outubro, que, em função da detecção de ácido
nucleico do novo coronavírus em uma amostra de embalagem de
carregamento de carne congelada e desossada da empresa brasileira Minerva
S.A., as autoridades aduaneiras decidiram suspender, conforme dispõe a
Portaria nº 103/2020, o recebimento da declaração de importação dos
produtos de carne dessa empresa por uma semana a contar da mesma data. A
nota informa, ainda, que o processo será retomado automaticamente ao fim
desse período. Pelo calendário, a empresa já deve ter recuperado sua
qualificação para exportar produtos para a China.
No momento, o quadro epidêmico do mundo continua grave. Desde
julho, o novo coronavírus já foi detectado em embalagens de diferentes lotes
de alimentos congelados que a China importou. Para garantir a segurança dos
alimentos importados e proteger os interesses dos consumidores, o governo
chinês adotou critérios mais rigorosos em relação às condições sanitárias
desses produtos diante da circunstância tão especial em que vivemos. São
medidas temporárias, que não visam um país em particular, como o Brasil,
não vão afetar a qualificação dos frigoríficos exportadores e tampouco terão
um impacto substancial no comércio do agronegócio bilateral. A Embaixada
está disposta a manter frequentes comunicações e boas articulações com as
autoridades competentes e empresas relacionadas do Brasil para tratar, de
forma adequada, qualquer eventual problema durante a pandemia. Vamos
trabalhar juntos para promover uma parceria de longo prazo no agronegócio,
com estabilidade, confiabilidade e mútuos benefícios.
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